“Siga-me.” “Assim como o pai me amou, eu também vos amei; permanecei no meu amor”,  disse Jesus. Em algum momento você já indagou...

RESPOSTA!

 


“Siga-me.” “Assim como o pai me amou, eu também vos amei; permanecei no meu amor”, disse Jesus.
Em algum momento você já indagou como Jesus irá nos julgar quando ficarmos perante ele? Eu já.

Sempre tive um profundo interesse em justiça e julgamento. Sempre fui defensor da igualdade. Sempre tive paixão por justiça universal. Sempre, especialmente quando se trata de mim!

Creio que esta paixão por justiça nasceu em minha infância quando experimentei o que me parecia ser muita injustiça sofrida pelas mãos dos outros. Acho que queria que aquelas pessoas realmente recebessem o troco. Esta falta de justiça, fosse ela real ou imaginária, produziu em mim uma ira profunda e o desejo de julgar. Aperfeiçoei-me na arte de julgar os outros a partir da minha ira. Como consequência desta mal concebida paixão por justiça e igualdade, desenvolvi a tendência de ser áspero com os outros, e muito mais comigo mesmo.

O resultado é que simultaneamente ansiava pelo juízo final de toda humanidade e odiava a ideia deste evento. De alguma forma, tinha dúvidas a respeito do conceito do juízo final porque não compreendia como iria funcionar e não sabia se haveria justiça para mim e para os outros. Ao longo do tempo compreendi que o juízo exercido por Jesus no fim dos tempos será completamente justo e imparcial. Jesus é o julgamento. Estar na sua perfeita presença é e será o julgamento perfeito. De certa forma, eu já estou sendo julgado com perfeição, sendo que ele habita em mim agora mesmo. Estou sendo tratado com igualdade momento a momento, e você também está.

Pense nas palavras, ”siga-me” e “permaneça em mim.” Ao ler o evangelho,  você descobrirá que Jesus começa com “siga-me” e conclui com “permaneça em mim.” Estes dois mandamentos resumem o julgamento inteiro. Ambos os mandamentos podem ser traduzidos por: “responda corretamente e exclusivamente a mim.”
O julgamento de toda humanidade se baseará em como cada um de nós respondeu a Jesus. O que alguém fez ou não para nós não fará parte da equação pessoal do nosso julgamento.

O fruto das nossas vidas será determinado pela qualidade e consistência da nossa resposta a Jesus- especialmente ao seu amor constante por nós. O fruto que nasce das nossas vidas contará uma história inegável da nossa própria resposta a Jesus. Como respondemos para Jesus, momento a momento durante nosso tempo aqui, será o julgamento de todos. Jesus é o julgamento. Acredito que quando ficar perante Jesus eu serei julgado por uma simples frase: “Carlos, eis como você respondeu a mim.”

Responder bem a Jesus agora mesmo é meu melhor preparo para o julgamento.

Carlos McCord
Presidente do Ministério Permanecer